Antigos participantes falam da sua experiência Fernando Nascimento João Luís Xavier, Fernando Pacheco, Fernando Monteiro, José Miguel Pessanha, Ana Simões, Fernando Inverno, Inês Murteira Mário Barbosa, John Alves, Paulo Conde e Luís Rocha são antigos participantes do Global Management Challenge. Uns venceram edições e outros ficaram pelo caminho, mas todos guardam grande carinho por esta etapa que foi marcante nas suas vidas. Aqui ficam alguns dos pensamentos e opiniões emitidas por estes antigos participantes do Global Management Challenge:
«Intelectualmente o Global Management Challenge é uma excelente ferramenta de aprendizagem porque reproduz o funcionamento de uma empresa de modo muito completo. Permite também ganhar confiança nas capacidades do participante, pois vai ser testado contra competidores reais».
Fernando Nascimento – vencedor de 1980 e 1981
«A participação foi uma espécie de tiro no escuro. Era a primeira edição da prova e estávamos na altura em que ‘jogo de gestão’ tinha para a maior parte das pessoas outro significado, mais ligado a um conteúdo mais lúdico e não a um aspecto formativo».
«Foi uma grande alegria quando vencemos. Mas também tivemos grandes surpresas, como quando quase fomos eliminados pela formação de uma empresa – que se chamava Simões Júnior -, para depois descobrirmos que nessa empresa a equipa tinha um só elemento. Tínhamo-nos batido a seis para um e íamos sendo eliminados».
João Luís Xavier – vencedor de 1980
«Trabalhávamos num terminal time-sharing na universidade, com programas informáticos desenvolvidos por nós, numa experiência vivida muito entre pessoas e menos em interacção directa com as máquinas».
«Aprendemos o que era tomar decisões práticas em equipa e sob pressão, particularmente na final, onde tudo se passou em menos de uma dezena de horas».
Fernando Pacheco – vencedor de 1980 e 1981
«Quando vejo o êxito na internacionalização desta iniciativa e das equipas portuguesas que nela participam, sinto que apesar de tudo temos um grande potencial de inovação e de gestão».
Fernando Monteiro – participante em 1980
«Acho que gostaram das notas jeitosas que ia tendo nas cadeiras mais quantitativas do curso e do espírito competitivo que desde sempre me marcou. Podem imaginar o que isso, na altura, significou para mim.»
«Já nessa altura a vitória se fez da mistura do trabalho com o talento».
José Miguel Pessanha – vencedor de 1981
«Para uma equipa bastante jovem como a nossa, foi uma enorme emoção e orgulho representar Portugal. Sabíamos que a concorrência seria grande, mas o verdadeiro objectivo era competir e passar por esta experiência».
Ana Simões – vencedora em 1984
«O Global Management Challenge é um exercício didáctico, de grande utilidade prática para todos os interessados pelas áreas de gestão de empresas».
Fernando Inverno - vencedor em 1984
«A passagem pelo Global Management Challenge foi essencialmente divertida e interessante pelo convívio que permitiu, já que éramos a primeira equipa feminina a entrar na competição e este facto criava um desafio adicional».
Inês Murteira – participante em 1985
«Foi com a vitória e a participação no Global Management Challenge que entendi a essência do funcionamento de uma empresa na sua totalidade, onde cada decisão tomada tinha impacto financeiro. E mais, que um bom conhecimento das técnicas financeiras é a base para se liderar uma empresa de sucesso».
Manuel Gonçalves – vencedor em 1986
«A passagem pela prova deu-me indicações importantes, nomeadamente compreender a interacção entre as diversas áreas de uma empresa, pois não há decisões independentes».
Mário Barbosa – participante em 1990
«O Global Management Challenge abriu os horizontes para a forma como temos de olhar para a gestão».
John Alves – participante em 1992
«A participação no Global Management Challenge foi importante por permitir ter uma experiência muito próxima da realidade da gestão de um negócio em todas as suas vertentes».
Paulo Conde – participante em 1993
«Esta prova teve um papel muito importante na minha formação e no meu percurso profissional. Aprendi a trabalhar em grupo, a procurar consenso em situações de pressão e limitado pelo tempo e a respeitar as decisões dos outros».
Luís Rocha – vencedor em 1994 e 1995
Internacionalização em alta
O Global Management Challenge continua com a sua expansão internacional. Recentemente aderiram mais quatro países e o Brasil comemora em 2010 os seus 30 anos de competição.
O Gana, a Venezuela, a Indonésia e o Cazaquistão são as mais recentes entradas para a comunidade de países que desenvolvem este desafio criado há 30 anos em Portugal. Com estas adesões, passam a ser 34 os países – incluindo Portugal – onde o Global Management Challenge nasceu.
Em 2010 o Brasil inicia as comemorações dos seus 30 anos de competição. Este foi o primeiro país a apostar nesta prova de estratégia e gestão. «É uma marca de respeitabilidade, pela sua longevidade e número de países envolvidos», refere Arnaldo Franco, organizador da competição no Brasil. Por norma e anualmente, inscrevem-se cerca de 200 equipas. Na perspectiva de Arnaldo Franco, o Global Management Challenge tem muito a ensinar aos profissionais brasileiros. «A competição é um desafio que trabalha a longo prazo. Como o brasileiro está habituado ao curto prazo, serve de ensinamento para pensar de outra forma», acrescenta o organizador brasileiro.
Em Maio do próximo ano decorre a final internacional, na Sibéria. Khanty-Mansiysk vai ser a cidade anfitriã. Olga Shishkanova, da organização russa, avança com algumas das iniciativas planeadas para o evento. A constituição de um fórum sobre a competição e uma apresentação pública das equipas antes do desafio em si, são algumas delas. |